Ciao!!!
Ô
livro difícil. Desde que eu vi a capa de Perdida na internet, fiquei
curiosa para ler (sim, o fato de haver uma garota de tênis na capa ajudou na
identificação). Aí praticamente passei a disputar pique-pega com os livros da
autora aqui na minha cidade. Eu não vi Perdida por aqui. No dia que eu
tinha dinheiro, não tinha Procura-se um marido. Quando eu estava sem
dinheiro, adivinha o que apareceu na vitrine? ¬¬ Enfim, depois de muito “quaaaaaaaaaaaaase”,
finalmente consegui pegar o livro. Oremos. E nada mais perfeito que ele estar
aqui justamente no dia de Santo Antônio (e dentro da Maratona Feliz Desaniversário), aquele que ajuda a achar coisas
perdidas, em especial, marido para as senhoritas que tanto querem...
Procura-se um marido –
Carina Rissi – Verus
(2012
- Verus)
Personagens:
as desventuras de Alicia Moraes de Bragança e Lima
Alícia
é neta e a única herdeira do ricaço Narciso. Não teve preocupações na vida. E
para preocupação do avô não parecia ter propósito também, sempre se metendo em
confusões, escândalos e achando que a vida era uma festa sem fim. Até que o avô
morreu e ela se viu sem um tostão, a menos que trabalhasse, e com a herança sob
o controle de um tutor... Até que Alícia se casasse. Por isso, nada mais óbvio
que procurar um marido de aluguel e tentar escapar deste castigo imposto pelo
avô. O difícil era escolher alguém que não fosse doido, que não fosse
interesseiro, que ela não odiasse ou por quem não terminasse se apaixonando. Já
viu que o plano genial tem muito potencial para dar errado, né?
Comentários:
-
Perdi a conta das frases engraçadinhas que ouvi sobre “estar procurando um
marido” já que estava com o livro na mão. E #madrehooligan achou a capa do
livro a minha cara: uma noiva de tênis. Falei que se fosse eu, os tênis seriam
Adidas e provavelmente azuis. Apenas alguns detalhes dos bastidores da leitura...
Outra coisa: o ponto de partida da herdeira que perde tudo me lembrou um filme
que passava na Sessão da Tarde e, depois (acho), no SBT: Cinderela às Avessas.
E eu que levanto a bandeira da boa história, independente de quem escreve, posso
recomendar sem medo de ser feliz: leia essa.
-
Temos uma protagonista maluca, em uma situação extrema que encontra apoio em um
homem improvável em todos os sentidos. Mais ou menos a base de muitos livros de
chicklit que você já leu por aí. Pois é, boas notícias: é um livro nacional,
empolgante, delicioso, bem-escrito e divertido.
-
Alícia tem 24 anos e nenhuma responsabilidade. No início do livro, tudo o que
lemos sobre ela (inclusive a partir dela mesma): festeira, encrenqueira, está
sempre envolvida em algum escândalo e que ama muito o avô, Narciso, que a criou
desde os 4 anos, quando os pais morreram em um atentado no Egito. O avô cobrava
que ela precisava tomar um rumo, ser mais responsável, atentar para as empresas
e arrumar um marido (ele tinha certeza de que só um bom marido a colocaria na
linha)... E ela sempre adiava a “hora da responsabilidade”.
-
Só que vô Narciso estava doente e morreu. Isso já foi um choque do tamanho de Júpiter
para Alícia. Aí veio a leitura do testamento e toda a fortuna que seria de
Alícia foi para Clóvis, o advogado de confiança do avô, que seria o tutor dela
(e do dinheiro) até Alícia se casar por pelo menos 1 ano. Ela ainda perdeu
todas as regalias que sempre teve: o carro caríssimo, cartões de crédito e
teria que trabalhar na indústria de cosméticos e viver do próprio salário. Uma decisão
muito rigorosa do avô que soava como última tentativa desesperada de dar um
rumo à neta, ainda mais sem a presença dele.
- Devo
dizer que só comecei a simpatizar com a Alícia após o primeiro dia dela no
emprego. Ok, ela não ajudou muito, mas ver comentários ferinos de pessoas que
nada sabiam sobre ela e o avô me fez ser solidária. Adaptar-se à vida de “sérias
restrições orçamentárias” não foi fácil, assim como aturar Clóvis e a enxerida
da esposa Telma (também não me daria bem com uma criatura assim), em meio às
trapalhadas, à falta de senso, aos conselhos equivocados e aos rompantes de
rebeldia. Alicia conta com o apoio da amiga Mari, inclusive na maior maluquice
de todas: arrumar um marido de aluguel para curta temporada. Após uns
candidatos nada a ver com coisa alguma, eis que aparece justamente alguém que
ela não esperava: Max, o bonitão da empresa, com quem ela se desentendeu logo
no primeiro dia. De olho em uma promoção na empresa, ele também precisava de
uma esposa – afinal de contas, executivos casados são mais confiáveis.
-
Pausa: Max é lindo. Max é inteligente. Max é gentleman. Max é gentil. Max é
quase o Mark Darcy da Bridget Jones (só não é, porque a descrição física do Darcy
é o Colin Firth e o Max é diferente). Onde tem um? Como encomenda? Sedex 10
entrega? Sim, é desse tipo: o que a gente lê, se apaixona, quer também e
reclama barbaridade até saber que só existe no papel.
-
A partir daí, os dois têm que fazer o plano dar certo: morando juntos, se
adaptando um ao outro e tentando convencer a todos de que estão apaixonados. E não
falta gente duvidando. Ao verem o plano ameaçado, Alícia e Max vão se desdobrar
para evitar consequências ainda mais graves e acabam envolvidos em uma confusão
maior ainda – envolvendo parentes (a família do Max é ótima), amigos (Mari está
lá como fiel escudeira) e as pessoas no trabalho (não todos, mas GENTE FOFOQUEIRA
DETECTED!). E quem lê, fica torcendo escandalosamente. Ao final do livro, a
gente comemora o amadurecimento de Alícia, uma jornada de amor linda e que
devia virar seriado (tem cenas altamente “filmáveis” no livro, eu me vi
escalando elenco) e as ótimas gargalhadas. É um dos que vou reler várias
vezes...
Procura-se um marido – Alicia e Max
Mentiras Perfeitas – Julia e Marcus
- Links: Criticando por aí;
Clube da Livraria;
Muito Pouco Crítica;
Menina da Bahia;
As meninas que leem livros;
Lá no Cafofo;
Romances in Pink;
site da editora e site da autora.
Bacci!!!
Beta
ps.:
Agora é sair na batalha atrás do Perdida. Bem que as livrarias daqui poderiam colaborar com a
minha causa (sim, sou muito cismada com compras pela internet. Gosto de
encontrar na loja, pegar, abraçar e levá-lo para casa)...
Beta, me identifiquei muito com sua luta para encontrar o livro. Pra mim foi o mesmo, quando eu tinha dinheiro, o livro sumia das livrarias e vice-versa. Pense! Mas finalmente eu consegui e valeu muito a pena. Só tinha coragem de lê-lo em casa, por causa das crises de riso.
ResponderExcluirJá Perdida, vai ser relançado agora em julho :D O contrato com a antiga editora havia acabado, por isso a edição esgotou, mas tá pertinho do relançamento.
Ps: Quero um Max já!
Simpatia absoluta pela noiva herdeira !
ResponderExcluirQuerida Beta!!Amo demais os livros da Carina, e ela é uma fofa, tive o prazer de conhece-la pessoalmente.
ResponderExcluirLogo, logo Perdida será relançado pela Verus, e vc poderá se encantar com a Sofia e o Ian.
Bjus
Fabi
Como nunca me toquei que era da mesma autora de Perdida é que não sei, talvez pq eu tenha tacado o livro na lista de futuras leituras só por causa da capa. Bem, tanto faz, ele acabou de seguir pra lista junto com perdida - sua outra resenha está ótima - e eu já quero conhecer logo esse Max. A história em si me lembra um pouco "A proposta" ao menos no caso do Max, e como adorei aquele filme, acho que vou me esbaldar no livro tbm kkk
ResponderExcluirBeta suas resenhas são muito boas, e o blog um amor. Beijos