Ciao!!!
Se
você teve a sorte de ser criança/adolescente entre as décadas de 1970 e 1980,
provavelmente quis:
-
ser arqueólogo aventureiro e resgatar tesouros de bandidos como Indiana Jones;
-
ter um amigo E.T. que fizesse voar sua bicicleta e a de seus amigos;
-
viajar no tempo em um Delorean com um cientista muito maluco;
-
ter um amigo tão louco, irresponsável e descolado como Ferris Bueller
#SaveFerris;
- se
aliar à Aliança Rebelde para libertar o universo das garras do Império.
(estica
um lencinho para os saudosistas)
Pois
é, devo confessar que sempre fui muito apegada a uma destas possibilidades. E
fico feliz que esta novelização, dedicado a apresentar o universo de Star Wars
ao público infantojuvenil, tenha reavivado meu interesse por outras delas.
Afinal de contas, O Despertar da Força
vem aí e, só de ouvir meros acordes do tema já causa arrepios, imagina o
tamanho da emoção em reencontrar esta série em outra fase da minha vida.
A Princesa, o Cafajeste e o Garoto da
Fazenda; Star Wars: Uma Nova Esperança como você nunca viu – Alexandra Bracken
– Editora Seguinte
(The Princess, the Scoundrel e and the Farm Boy – 2015)
(The Princess, the Scoundrel e and the Farm Boy – 2015)
Personagens:
princesa Leia de Alderaan, Han Solo e Luke Skywalker
Leia
queria fazer a diferença, ser a voz pelos oprimidos pelo Império. Capturada,
viu seu planeta natal ser destruído e agora a esperança estava na memória de um
droide enviado a um planeta distante atrás de um ex-capitão Jedi. Um
contrabandista que deve a um ser perigoso busca meio de pagar as dívidas antes
que se torne alvo de todos os caçadores de recompensa do universo. Ele se une a
um misterioso homem, um adolescente recém-saído de uma fazenda e dois robôs em
uma missão repleta de reviravoltas. Este grupo de heróis e heroína vão mostrar
que as pessoas improváveis são capazes de fazer a diferença nesta batalha entre
bem e mal.
Comentários:
-
Lembro quando vi o livro e o título fez um radar disparar ao som da trilha
composta por John Williams (como fez na minha jukebox mental cinematográfica),
certificado pelo subtítulo “Star Wars: Uma Nova Esperança, como você nunca viu”. E olhe que eu sempre fui mais
ligada à Indiana Jones que Star Wars, primeiro pelo pavor que eu
sentia de Darth Vader (convenhamos: é uma figura que intimida crianças pequenas
com imaginação fértil). Por isso, levei anos para ver os filmes. Fiz maratonas
dos filmes clássicos. Fui ao cinema ver a trilogia dos filmes I-II-III. Passei
a querer um sabre de luz (embora nenhuma pessoa sensata me entregaria um por
motivos de: sou desastrada). E agora estou fazendo de conta que não estou
curiosa, empolgada, contando dias para ver O
Despertar da Força no cinema (ainda mais pela maravilhosa dupla de
protagonista: uma garota e um rapaz negro. A Força não privilegia biótipo YAY),
sendo que farei outra maratona das duas trilogias anteriores com direito a
pipoca, guaraná e muita tietagem com um grupo de amigos, como uma espécie de
“aquecimento” para a tietagem na sala de cinema.
- Leia
não era a garota bonita à espera de ser salva pelo príncipe, com quem se
casaria e seria feliz para sempre. Ela queria combater as injustiças que soube
que eram cometidas pelo Império, se tornou a mais jovem senadora, subestimada
por todos... E que terminou capturada em uma missão ousada: roubar as
informações da construção da Estrela da Morte, a mais mortífera máquina de
matar e dominar do Império. Após ver Alderaan ser destruído em uma demonstração
de poder, ela aguardava ser executada. A menos que um milagre acontecesse.
-
Han Solo e Chewbacca eram contrabandistas, trabalhando com transporte de
coisas, pessoas e cargas que o Império não poderia saber. Justamente por isso
se livrou de uma carga para não ser preso e agora estava (na melhor das
hipóteses) muito encrencado com Jabba, o Hutt. Após uma desavença que envolveu
o uso de armas laser em um bar, ele concordou em levar um homem idoso, um
adolescente e dois droides até o sistema de Alderaan por uma boa quantia, que
permitiria quitar a dívida e salvar o próprio pescoço.
-
Para quem nunca havia saído de Tatooine, Luke Skywalker, de repente, se viu
realizando muitos desejos. Buscava aventura, emoção, romper os limites da
fazenda. Após ser o único sobrevivente da família que escapou de um massacre
das tropas do Império, se viu seguindo Ben Kenobi, um capitão e um dos poucos
mestres Jedi sobreviventes após a perseguição ordenada pelo Imperador. Ben
sentiu a Força nele e começou a ensinar como ele poderia entender e controlar
isso, em uma corrida contra o tempo para levar R2-D2 E C-3PO para os rebeldes
antes que eles fossem descobertos.
- No
entanto, ao chegarem o local indicado, encontraram rastros de destruição e
foram capturados pela Estrela da Morte. Espertos, impulsivos, eles escapam dos
stormtroopers, em um pique-esconde dentro da nave inimiga. Descobrem a princesa
presa e, mesmo sem unanimidade, partem para o resgate. No entanto, para
escapar, sofrem uma perda dolorosa. A partir daí, precisam decidir o que fazer
em um futuro não muito promissor, a menos que comprassem a briga junto com a
Aliança Rebelde contra o Império. No entanto, nem todos querem isso.
- A
autora consegue mostrar que, sendo quem são, os três eram capazes de fazer
muita coisa pelo bem. Contra todos os “pensamentos já definidos” a respeito
deles e mesmo como eles se viam. Leia era uma líder guerreira, estrategista e
inteligente. Apesar de impulsivo e inexperiente, Luke tinha bom coração e a
Força e Ben para guiá-lo. Han teve que endurecer o coração para sobreviver, mas
as circunstâncias e o grupo de amigos “forçados pela convivência” poderiam
mostrá-lo que ele era melhor do que pensava.


- Apesar
de ser uma releitura de diferentes fontes relacionadas ao material original, há
cenas que rementem à nossa memória afetiva da série. Em alguns momentos, era
capaz de ouvir a voz do Han Solo. Ou os assobios do R2-D2. Ou o barulho dos
sabres de luz no confronto de Darth Vader e Ben Kenobi. Sem contar o sorriso de
cumplicidade ao ver as frases “Estou com um péssimo
pressentimento sobre isso” ou “Que a Força esteja com você” aparecerem pela
primeira vez no texto. Algo que percebi tanto neste livro quanto no trailer de O Despertar da Força é o uso de “Lado
Sombrio” como tradução para “Dark Side”. Despertou curiosidade a respeito da
mudança – totalmente possível pelo significado original – mas ainda não vi
nenhuma matéria especificamente sobre isso. Ficarei atenta.
- Star Wars foi um dos pioneiros, na
década de 1970, dos blockbusters de verão voltados para os adolescentes.
Misturando a jornada do herói, aventura, perdas, busca de sabedoria, conflito
bem x mal, protagonistas além das aparências, a lição é mostrar que somos
capazes de conduzir nosso próprio destino e de fazer escolhas que nos mantenham
no Lado Bom da Força. Investir este poder em algo produtivo para nós, para a
comunidade que nos cerca e viver em harmonia, respeitando as diferenças. Em um
2015 repleto de exemplos do Lado Sombrio na vida real, é preciso determinação e
coragem para assumir esta luta. Que a Força esteja com você!
As
novelizações seguem a trilogia original do Star Wars e é composta pelos livros.
1. A Princesa, o Cafajeste e o Garoto da
Fazenda – The Princess, the Scoundrel e and the Farm Boy – Alexandra Bracken – Episódio IV
2. Então você quer ser um Jedi? – So you want to be a Jedi? – Adam Giovitz - Episódio V
2. Então você quer ser um Jedi? – So you want to be a Jedi? – Adam Giovitz - Episódio V
3. Cuidado com o lado sombrio da Força! – Beware the Power of the Dark Side! – Tom Angleberger Episódio VI
-
Links: Goodreads livro,
autora,
série; site da editora Seguinte; site da autora;
Skoob; mais sobre Star Wars no Literatura de Mulherzinha.
Bacci!!!
Beta
Oh, eu criei muitas aventuras em minha imaginação graças ao casal Han e Leia, incentivadas pelas canções que eu amava dançar e ouvir, mas nunca escrevi-as. Entretanto uma dúvida, visto eu não ter lido esse romance: Ben era GENERAL !
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