Ciao!
Confesso que estava com a
cabeça cheia de outros problemas e não tinha percebido o quanto se falava de O Beijo Traiçoeiro. De certa forma,
isso foi muito bom, porque me permitiu pegar o livro sem expectativa e gostar
do que encontrei nele.
O beijo traiçoeiro – Erin Beaty – Editora Seguinte
(The Traitor’s kiss – 2017 )
Personagens: Sage Fowler, o Concordium e o Exército de Damora
(The Traitor’s kiss – 2017 )
Personagens: Sage Fowler, o Concordium e o Exército de Damora
Sage Fowler
era uma garota órfã que não queria se casar. Foi escolhida para ser aprendiz da
casamenteira de Damora, às vésperas de levar as jovens selecionadas para o
Concordium, quando eram ratificados os melhores casamentos. Elas são escoltadas
por um grupo de soldados do rei e Sage, que se passava por uma das noivas para
poder observar e coletar informações para a casamenteira, se vê envolvida em
outro tipo de observação. Capitão Quinn, o príncipe Robert, o irmão bastardo
Ash Carter e os demais oficiais estavam cientes de que a escolta era uma missão
de espionagem política. O objetivo era coletar informações para evitar uma
tentativa de traição. O problema é quando eles se vêem rumo a uma armadilha e
todos os gestos podem colocar o grupo – e quem eles mais amam – em risco.
Comentários:
- A vantagem de não ter
informações prévias é que eu descubro sem impressões antecipadas. É um livro
sobre o reino de Damora e a instabilidade política com povos vizinhos e com
famílias internas que tinham perdido e desejavam o poder. A gente acompanha, a
princípio, duas jornadas. A do capitão Quinn, filho do maior general de Damora
e tentando se estabelecer no Exército por conta própria. E a da jovem Sage
Fowler, que era órfã e morava com os tios. Após uma desastrosa entrevista com a
casamenteira, ela se torna aprendiz.
“Ser casamenteira é basicamente um trabalho de interpretar pessoas, coletar informações e tentar entendê-las, e você tem talento para isso. (...) Enquanto ferreiros dobram o ferro à vontade deles, casamenteiras dobram as pessoas às delas”.
- Desta forma, pensando na
liberdade que teria, Sage aceita o convite e passa a trabalhar junto com a
casamenteira na seleção das noivas nobres que serão apresentadas no Concordium.
O evento levava as noivas mais valiosas para serem expostas e conseguirem
maridos, quanto mais influentes melhor. Sage é incluída no grupo, como uma
candidata menos expressiva, para ser aquela que torna as demais perfeitas.
Observadora por natureza e por profissão, ela se atenta ao cocheiro da escolta,
Ash Carter, e começa a conversar com ele.
- Aproximar-se de alguém das
jovens a serem escoltadas era um plano do comando para ampliar as fontes de
informações dos inimigos. Eles passariam por vários reinos e todas as
informações fariam diferença. Sage se vê envolvida, por livre e espontânea
vontade, na ajuda de levantar dados. Os oficiais ficam com medo se ela seria
uma espiã ou, sendo inocente, em colocá-la em risco. O impasse permanece, as
mentiras são ditas e podem magoar. No entanto, à medida que a caravana avança,
mais arriscado fica.
- A gente sabe pouco sobre as jovens
escolhidas para o Concordium. Apenas duas, a insuportável e a amiga de Sage,
são citadas com mais detalhes. A casamenteira é aquele personagem que sabe mais
do que aparenta, embora houve momentos em que até ela foi surpreendida. Sage
não está atrás de amor, mas acaba encontrando. Só que isso também pode torná-la
um alvo, pelo que sabe e pelo que representa.
- Gostei porque Sage se
destaca por ser inteligente, observadora e perspicaz, consegue relacionar fatos
e chegar a conclusões que fazem a diferença. Mesmo tendo as suas
vulnerabilidades, o fato de se sentir deslocada, sem um lugar a que pertencesse
após a morte do pai e sendo menosprezada e julgada por todos. Ash e Quinn, assim
como os demais oficiais, estão andando na corda bamba, onde qualquer erro pode
colocar todos na missão em perigo. Queria ter entendido melhor o que a autora
quis dizer com “pele mais escura dos orientais”, fiquei sem saber se os
personagens eram negros ou árabes (para os nossos padrões, já que o livro é uma
fantasia).
- Gostei muito de como a trama se desenvolveu, com o romance
aparecendo aos poucos e nada aleatório e com o desenvolvimento dos
protagonistas, cada qual em sua jornada. O final foi tenso. Houve uma
reviravolta (que confesso que já esperava) e outro fato que eu lamentei (esse
eu não esperava).
- Ainda bem que não precisei nem
sofrer. É o início de uma série. O segundo será lançado neste ano e já está com
publicação prevista para o Brasil. Só esperar.
Trilogia The Traitor's Circle
The traitor’s kiss – O beijo traiçoeiro
The traitor’s ruin – ainda sem título em Português
Informações
sobre o terceiro livro ainda não foram divulgadas
- Links: Goodreads livro,
série e autora;
site da autora;
site da editora;
Skoob.
Bacci!!!
Beta
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