Ciao!
Eu tenho
um enorme fascínio pelo Batman. Ele é um personagem que anda na linha tênue
entre justiça e vingança. E creiam: isso para uma escorpiana é algo
extremamente fascinante.
Por
isso, meio óbvio dizer que eu tinha boas expectativas a respeito deste livro,
né?
Batman:
Criaturas da Noite – Marie Lu – Arqueiro
(Batman: Nightwalker – 2018)
Personagens: Bruce Wayne, Criaturas da Noite e Gotham City
(Batman: Nightwalker – 2018)
Personagens: Bruce Wayne, Criaturas da Noite e Gotham City
Bruce
Wayne está prestes a completar 18 anos, se formar no High School, ir para a
faculdade e entrar em uma fase mais aguda da preparação para assumir a administração
da empresa da família. No entanto, ele ainda lida com os traumas das mortes
traumáticas dos pais e de pertencer a algum lugar. Ao intervir em uma ação
policial contra um grupo chamado Criaturas da Noite, ele é condenado a prestar
serviços comunitários no Asilo Arkham. E isso o leva para o olho do furacão que
pode colocar em risco quem ele ama e ele próprio.
Comentários:
- Para alguém que tem tudo, há trevas no seu coração.
- Bruce
Wayne está em uma encruzilhada: vai se formar, assumir a herança dos pais, iniciar
a faculdade para gerenciar a empresa que herdou. Mas dentro dele há uma
insatisfação, com tudo que levou à morte dos pais, o fato de ainda não saber lidar
com isso e com querer fazer algo mas ainda não saber claramente o quê. Ao
presenciar e usar uma das invenções de ponta para intervir em um ataque de um
grupo chamado Criaturas da Noite, terminou condenado a prestar serviços
comunitários no Asilo Arkham.
- O
ainda adolescente toma decisões impulsivas, mas cá entre nós que “bela ideia”
da Justiça de Gotham de colocar um potencial alvo perto de uma fonte da Criaturas
da Noite. Afinal de contas, o grupo estava matando milionários e integrantes da
elite da cidade e roubando as fortunas deles para financiar os atos de ataque em
uma alegada luta contra corrupção. E era óbvio que Bruce Wayne deveria estar
nesta lista – por toda riqueza que possuía e que herdaria. E trabalhando no Arkham
ele entrou em contato com Madeleine Wallace, uma integrante do grupo, que o
fascinava, o confundia e o desafiava a entende-la sem deixar que ela o
dissecasse completamente.
- Os
diálogos entre os dois fica sempre neste limiar entre o que é verdade e o que é
mentira, do quanto se deixar revelar. Nem Bruce nem o leitor sabe o quanto
confiável é ou não Madeleine – que é uma personagem bem intrigante justamente
por isso.
- É uma história que não é de origem propriamente do Batman e que oferece
vislumbres do que irá resultar nele em alguns anos. Temos alguns personagens
que no futuro farão parte – para bem ou para mal – da rotina de Bruce/Batman. Temos
a ligação de Alfred com o jovem Bruce, uma relação que vai além da mordomo-patrão.
E desculpa, sei que não devia, mas toda vez que Lucius Fox era citado, eu via e
ouvia o Morgan Freeman na minha frente (culpa sua, Christopher Nolan!)
- Não
sei se agradaria aos fãs mais hardcore do Batman. Confesso que me agradou. Gosto
de tentar descobrir novos olhares sobre as personalidades fascinantes de Bruce
Wayne e Batman. Por ter mais intimidade com o universo dele (não tanta quanto
eu gostaria, confesso), gostei até mais que o livro da Mulher-Maravilha. E
agora vem a Mulher-Gato, outra personagem do universo de Gotham que eu adoro (culpem
a Michelle Pfeiffer). Que venha o próximo!
- Links:
Goodreads livro, série e autora; site da autora; Skoob; site da Editora Arqueiro; mais dela no Literatura de Mulherzinha.
Bacci!!!
Beta
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