Ciao!
É fato:
sou a leitora ideal da série “Romances de Hoje”. Até agora, gostei de todos os
livros lançados. E este aqui não me decepcionou.
Ainda mais
por ter um estilo de trama que me agrada: onde acompanhamos a rotina de uma
cidade.
Onde
mora o amor – Jill Mansell – Editora Arqueiro
(Don’t
wanna miss a thing - 2013)
Personagens:
Dexter Yates, Delphi Yates, Molly Hayes e os moradores de Briarwood
Dex
tinha a vida dos sonhos de um solteiro em Londres, emprego, apartamento chique,
sair para beber e não ter compromisso com nenhuma mulher. Mas viu tudo virar do
avesso ao perder a irmã mais velha de uma forma precoce e se tornar guardião da
sobrinha. Por isso, a melhor decisão seria se mudar para Briarwood, onde poderia
recomeçar, aprenderia um novo estilo de vida e todos os vizinhos são solidários
e de vez em quando cuidam bem da vida... as próprias e as dos outros.
Comentários:
“Então viu o irmão se apaixonar, provavelmente pela primeira vez na vida”.
-
Laura realizou o sonho da maternidade, mas não imaginava o impacto que teria no
irmão. Dex se rendeu à pequena Delphi assim que a pegou nos braços e ela
percebeu as semelhanças entre eles.
- No
entanto, ele não queria saber de cogitar a ideia de ter uma família. A vida
estava boa como era: com liberdade, sem compromisso e um emprego que pagava
bem... A ponto de ele se dar ao luxo de comprar um chalé no interior, em
Briarwood, para quando quisesse relaxar.
- Ele
só não contava que qualquer plano que tivesse feito fosse ser descartado diante
do inimaginável: Laura morre de forma repentina. E ele se torna guardião de
Delphi. Neste período de choque e de luto, ele percebe que o medo não poderia
impedi-lo de fazer o que queria e o que era necessário.
“Dex tinha noção de que havia tomado uma decisão impulsiva, que mudaria a sua vida de vez. Às vezes ele ficava empolgado, e no minuto seguinte se sentia apavorado com a enormidade do compromisso que estava assumindo. Mas não poderia recuar agora. Era o que Laura queria”.
- Em
Briarwood, a quadrinista Molly se recupera de um relacionamento que não a
satisfez. Frankie comanda o café inspirado em um seriado de sucesso filmado no
local, além de ser o “ouvido” oficial da cidade, enquanto o marido Joe se
desdobra entre a família e as viagens a trabalho e a filha Amber parece ter
talento em escolher as piores companhias. Lois cria a filha Addy e dirige o bar
local. O pai dela, Stefan, trabalha com madeira e não gosta de estranhos que
vem apenas para visitar. Todos são solidários. Tudo muito calmo. Tudo muito normal,
ainda mais quando comparado ao brilho e ao ritmo alucinante de Londres, onde
Henry está quando se percebe apaixonado à primeira vista.
“Quem imaginaria alguém tão imponente sem muita confiança?”
- Então,
chegam Dex e Molly a Briarwood, ainda tentando se conhecer, estabelecer um
vínculo mais profundo e encontrar o caminho para seguir em frente sem Laura.
- A
autora aproveita este ponto de partida – a inserção de um elemento novo em uma
comunidade estabelecida – para nos mostrar a rotina dessas pessoas. E eu amo
isso, este tipo de história onde a gente tem várias coisas acontecendo ao mesmo
tempo e onde, às vezes, se entrelaçam, se embolam, se ajudam ou se atrapalham. É
uma coisa meio novela – a gente acompanha as diferentes narrativas, percebe o
potencial de um personagem, torce por um, não vai com a cara de outro.
- Claro
que um livro chamado “Onde mora o amor” trata sobre as diversas formas de
manifestação ou não do sentimento. Encontramos a perda, o desprezo, a dor, o
fim, a busca, o desejo, a confusão, a falta de autoestima, os embustes, os
encontros, os desencontros, os reencontros, gente que vem, gente que vai, gente
que fica, rompimentos e recomeços. A autora
desdobra as histórias por trás dos personagens, deixando-os próximos a quem lê:
afinal de contas, todo mundo conhece alguém que já enfrentou algo semelhante – se
não tiver enfrentado pessoalmente.
“- É! Estávamos falando que parece uma daquelas comédias românticas de Hollywood. Você sabe: o bonitão que abre mão da vida na cidade grande e esse muda para o interior para cuidar de um bebê. – Empolgada, Tina acrescentou: - No começo, ele não faz ideia do que está fazendo, e um monte de coisas dá errado, mas depois de um tempo, melhora...”.
- Como
não gostar, né? Eu amei. Que venha o próximo “Romances de hoje”.
- Links:
Goodreads livro e autora; site da autora;
Editora Arqueiro;
Amazon;
mais dela no Literatura de Mulherzinha.
Arrivederci!!!
Beta
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